A presidente da AMIF, Adriana Maugeri, esteve presente na manhã desta segunda-feira (27) na abertura da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT) de transação energética do G20. A abertura contou com a participação do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O objetivo do GT é promover o diálogo entre representantes das maiores economias mundiais e países convidados. Ao longo de três dias, os participantes debaterão temas centrais como a dimensão social da transição energética, financiamento de baixo custo para iniciativas sustentáveis, acesso universal à energia limpa e inovação em biocombustíveis.

De acordo com o Ministro Alexandre Silveira, os biocombustíveis precisam ser reconhecidos como uma fonte importante de descarbonização. “O Brasil é líder mundial em transição energética. Precisamos construir um futuro onde todas as nações cooperem para alcançar uma matriz energética sustentável”, afirmou o Ministro.

Para Adriana Maugeri, é imprescindível trazer a questão dos biocombustíveis para a agenda da descarbonização e, dentro deste contexto, falar das potencialidades proporcionadas pela agroindústria florestal.

“No contexto da transição energética no Brasil, as florestas plantadas assumem posição de destaque, uma vez que, a partir delas, obtemos a biomassa de madeira e outros subprodutos limpos e sustentáveis, como o próprio carvão vegetal, o biochar, o bio-óleo, entre outros”, destacou.

Líder em matriz energética limpa o país busca soluções globais

De acordo com relatório da BloombergNEF, o Brasil investiu cerca de 34,8 bilhões de dólares em energias renováveis em 2023. O país é o líder na América Latina em investimentos na transição energética e está na 6ª posição mundial. O país que mais investiu foi a China, seguido por Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França.

O Ministério de Minas e Energia coordena o Grupo de Trabalho Transições Energéticas que tem como objetivo debater o cenário de transição global para utilização de fontes de energias limpas e sustentáveis e os caminhos para uma transição energética justa, acessível e inclusiva.

O Brasil já é um grande líder da transição energética global, devido às suas potencialidades naturais, como a abundância de água doce, sol e ventos. O país tem 88% de sua energia elétrica proveniente de fontes limpas e renováveis, e investimentos significativos estão sendo feitos em linhas de transmissão, energia eólica, solar e biomassa.

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