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AMIF recebe representantes da Metal One e da Nippon Steel para discutir descarbonização da siderurgia
A Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) recebeu, nesta quinta-feira (7), a visita de representantes das empresas japonesas Metal One e Nippon Steel. O encontro teve como objetivo conhecer mais de perto a agroindústria florestal mineira e avaliar as possibilidades de fornecimento de madeira oriunda de florestas plantadas para a produção de produtos e bioprodutos voltados à descarbonização da siderurgia. Participaram da reunião pela AMIF a presidente Adriana Maugeri, o assessor da presidência Igor Braga e a engenheira florestal Fernanda Ribeiro. As empresas japonesas manifestaram interesse tanto em ampliar a compra de ferro-gusa produzido a partir de carvão vegetal de florestas plantadas, quanto em futuros investimentos no Brasil para a produção própria desse insumo, fortalecendo a transição para processos siderúrgicos mais sustentáveis. Representaram a Metal One o presidente e Chief Regional Officer para a América do Sul, Tatsuya Naoki, e o gerente-geral Marcelo Hiroshi Ochiai. Pela Nippon Steel, participou o gerente de projetos Takaya Izawa. Segundo Adriana Maugeri, a utilização de carvão vegetal e produtos derivados das florestas plantadas é uma das alternativas estratégicas para a redução das emissões de carbono no setor siderúrgico. “Essa é uma agenda global, e Minas Gerais, com sua liderança em florestas plantadas, está preparada para contribuir com soluções concretas”, afirmou.

Árvore inédita é identificada em área de Mata Atlântica preservada pela Cenibra no Vale do Rio Doce
Uma nova espécie de árvore, até então desconhecida pela ciência, foi descoberta no município de Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Doce (MG). O achado aconteceu em uma área remanescente da Mata Atlântica, monitorada e conservada pela empresa Cenibra, e foi realizado por pesquisadores do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A nova árvore pertence à família Myrtaceae, a mesma das jabuticabas, pitangas e goiabas, e foi nomeada Myrcia magnipunctata. Ela se destaca pelas folhas longas, caules recobertos por pelos marrom-avermelhados e por apresentar pequenas pontuações translúcidas, que inspiraram seu nome científico (em latim, “com grandes pontuações”). Segundo os pesquisadores, a árvore pode atingir até seis metros de altura e, por enquanto, só foi encontrada em São José dos Cocais, distrito de Coronel Fabriciano. A descoberta foi liderada pelo doutorando Otávio Miranda, com apoio do Grupo de Estudo em Economia e Manejo Florestal (GEEA/UFV) e da Cenibra, que é responsável pela conservação da área onde a planta foi identificada. Descoberta não planejada O achado aconteceu de forma inesperada. Otávio desenvolvia um projeto sobre a influência de fatores ambientais e humanos sobre espécies raras da Mata Atlântica quando, ao reavaliar uma das parcelas de monitoramento, se deparou com uma árvore florida de aparência incomum. “Ela tinha folhas muito grandes, o que é raro na família Myrtaceae. Achei estranho, chamei meu colega Luiz Cláudio e começamos a investigar. A princípio achamos que fosse uma espécie já descrita, mas nenhuma correspondia completamente”, relata o pesquisador. A confirmação de que se tratava de uma nova espécie veio após análises do professor Marcos Sobral, da Universidade Federal de São João del-Rei, referência no estudo da família Myrtaceae na América Latina. A identificação exigiu amostras com flores e frutos, elementos essenciais para a descrição botânica. Biodiversidade sob proteção O fragmento onde a árvore foi descoberta é monitorado desde 2002, em uma parceria entre a UFV e a Cenibra. Segundo o professor Carlos Torres, orientador da pesquisa, trata-se de uma área pequena, mas de alta relevância ecológica. “Das mais de 200 espécies vegetais registradas no local, cerca de 80 são exclusivas dessa área. Isso mostra como, mesmo em regiões bastante impactadas, ainda existem ilhas de biodiversidade que merecem atenção e cuidado”, afirma. A descoberta da Myrcia magnipunctata reforça a importância das áreas privadas na conservação da biodiversidade brasileira, especialmente em biomas ameaçados como a Mata Atlântica. Iniciativas como a da Cenibra, que alia conservação com pesquisa científica, tornam possível a proteção de espécies ainda desconhecidas e a geração de conhecimento essencial para o manejo e a valorização dos recursos florestais nativos.

Presidente da AMIF recebe Medalha de Mérito Ambiental da SEMAD
Na manhã desta terça-feira, 6 de agosto, a presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), Adriana Maugeri, foi homenageada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD) com a Medalha de Mérito Ambiental. A cerimônia aconteceu na sede da Secretaria, na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A condecoração é um reconhecimento público ao compromisso, à dedicação e à significativa contribuição de Adriana Maugeri para a preservação e a valorização do meio ambiente em Minas Gerais. Durante a entrega, a secretária Marília Carvalho de Melo destacou que a medalha simboliza a gratidão por aqueles que, com ética, responsabilidade e empenho, constroem um legado sustentável para as presentes e futuras gerações. Além disso, Marília Carvalho destacou a relevância das parcerias com o setor florestal mineiro ao longo de sua gestão à frente da Secretaria, bem como a atuação da AMIF na construção de soluções ambientais concretas. Ainda, Marília ressaltou o papel estratégico de acordos celebrados que contribuem para a recuperação de áreas degradadas e redução do desmatamento no estado. “Quanto mais madeira proporcionamos, madeira de reflorestamento, de energia renovável, mais conseguimos aliviar a pressão sobre a vegetação nativa. Esse é um dos grandes méritos do setor florestal mineiro, que tem uma atuação forte em conservação, compensação e inovação ambiental”, afirmou a secretária. Adriana Maugeri agradeceu a homenagem e destacou a importância do trabalho coletivo: “Essa medalha não é só minha, é de toda uma equipe comprometida, de um setor que acredita na sustentabilidade como caminho para o desenvolvimento. Recebo esse reconhecimento com entusiasmo para seguir construindo pontes entre o meio ambiente e a economia verde de Minas Gerais”. Medalha feita com aço verde Outro destaque da cerimônia foi a origem da medalha, produzida com o aço verde da Aperam, empresa associada à AMIF. O aço verde é resultado de um processo produtivo único no mundo, que substitui o carvão mineral por carvão vegetal renovável proveniente de florestas plantadas, tecnologia limpa que reforça o protagonismo mineiro na transição para uma economia de baixo carbono.

CENIBRA amplia atuação em Minas com aquisição de áreas de mogno africano
A CENIBRA, empresa associada à Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), anunciou a aquisição de participação em duas companhias brasileiras que atuam no cultivo de mogno africano em Minas Gerais. A operação foi realizada por meio da controladora japonesa Oji Holdings Corporation e integra a estratégia global da companhia de expandir sua atuação florestal sustentável e contribuir com metas ambientais de longo prazo. Com a transação, a CENIBRA passa a deter 80% das ações da Mogno Das Alterosas Investimentos Florestais S.A. (MDA) e 45% da Mamoneira Agropastoril S.A., ambas localizadas em Natalândia (MG). As empresas possuem uma área plantável de aproximadamente 9 mil hectares, dedicada ao cultivo do mogno africano, madeira nobre cada vez mais valorizada nos mercados internacionais, especialmente nos segmentos de móveis de luxo, instrumentos musicais e interiores automotivos de alto padrão. A iniciativa está alinhada à “Visão Ambiental 2050” da Oji Holdings, que prevê a redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa até 2040 (em relação aos níveis de 2018), além de aumentar significativamente a capacidade de sequestro de carbono por meio de plantações florestais. As condições de solo e clima do Brasil tornam a região estratégica para acelerar a fixação de carbono e garantir o fornecimento sustentável de madeira de alto valor agregado. Segundo comunicado da Oji Holdings, a operação tem impacto financeiro mínimo previsto para o exercício fiscal de 2025-2026, mas representa um avanço significativo em sustentabilidade e diversificação do portfólio de negócios. A CENIBRA reforça, com essa iniciativa, seu compromisso com o desenvolvimento regional e com a transição para uma economia de baixo carbono, em sintonia com as diretrizes do setor de florestas plantadas no Brasil.

AMIF e Euroforte realizam treinamento de combate e prevenção a incêndios florestais na Vallourec em Paraopeba (MG)
Em continuidade às ações do PAM Florestal da AMIF, a unidade da Vallourec em Paraopeba (MG) sediou ontem (3) um treinamento em campo com foco no uso de retardantes para controle de incêndios, especialmente em pilhas de madeira, demanda crítica para o setor florestal. O encontro reuniu brigadistas, colaboradores da Vallourec, Corpo de Bombeiros e especialistas do setor. A ação fortaleceu a integração entre as empresas, a comunidade e as instituições públicas. Agradecemos imensamente à Vallourec por abrir suas instalações e por sua parceria essencial na realização desta capacitação. A ação faz parte do robusto Programa de Auxílio Mútuo Florestal (PAM) da AMIF, promovido em parceria com a Euroforte, que segue investindo em inovação e capacitação técnica para fortalecer a resposta a incêndios no estado. Veja fotos: ⬇️

AMIF e Euroforte realizam treinamento de combate e prevenção a incêndios florestais na ArcelorMittal em Carbonita (MG)
Ação prática em campo integra as ações do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) Florestal, com foco em inovação e cooperação entre empresas florestais O município de Carbonita (MG), no Vale do Jequitinhonha, recebeu, nesta terça-feira (1º), o primeiro treinamento prático promovido no âmbito do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF). Realizado na unidade da ArcelorMittal, o encontro reuniu brigadistas, profissionais do setor, representantes da comunidade e parceiros institucionais em uma atividade voltada para o fortalecimento dos usos de retardante para prevenção e combate a incêndios florestais e em pilhas de madeira. A ação foi organizada em parceria com a Euroforte, empresa patrocinadora da AMIF e referência no desenvolvimento de tecnologias agroquímicas. A engenheira florestal da AMIF, Fernanda Ribeiro, responsável técnica pelo PAM Florestal, reforçou o caráter estratégico do evento: “O evento foi uma oportunidade valiosa para integração entre tecnologia, conhecimento técnico e cooperação entre instituições. Tivemos uma demonstração de campo com o produto retardante da Euroforte, além da palestra técnica do professor Alexandre Beutling. O saldo deste primeiro treinamento foi sensacional e reforça a importância de ações articuladas e inovadoras na proteção dos nossos recursos florestais”. Segundo a repesentante técnica de vendas da Euroforte, Letícia Henriques, “estar ao lado da AMIF neste projeto é motivo de muito orgulho. Acreditamos no poder da ciência e da inovação como aliadas na preservação ambiental e na proteção das florestas. Ver de perto a aplicação do nosso produto em uma ação tão bem articulada com empresas, comunidade e instituições públicas só reforça o compromisso que temos com soluções sustentáveis”. O coordenador de facilities e patrimonial da ArcelorMittal BioFlorestas, Wellington Cordeiro, também foi responsável pela organização do treinamento em Carbonita e pelo acolhimento dos participantes. Segundo ele: “O que estamos fazendo é mais do que treinar brigadas. Estamos unindo forças para proteger a vida e o patrimônio florestal da nossa região. A ArcelorMittal acredita nesse modelo de integração com a comunidade, e o PAM é a ponte que conecta todos os atores em prol de um objetivo comum”, destacou Wellington que também é um dos coordenadores locais do PAM no Vale do Jequitinhonha. O próximo encontro do ciclo de treinamentos acontece no dia 3 de julho, em Paraopeba (MG), na unidade da Vallourec. O que é o PAM Florestal? O Plano de Auxílio Mútuo (PAM) Florestal da AMIF é uma iniciativa estratégica criada para estruturar respostas rápidas, coordenadas e eficientes às emergências causadas por incêndios florestais em Minas Gerais. O plano integra empresas associadas, órgãos públicos (como Corpo de Bombeiros, polícias ambientais e prefeituras), entidades de pesquisa, ONGs e as próprias comunidades locais. Com abrangência estadual e foco na regionalização, o PAM Florestal atua a partir de três eixos principais: Integração e cooperação interinstitucional; uso de tecnologias e inteligência territorial; e capacitação constante. Atualmente, o PAM coordena ações em mais de 180 municípios, mobiliza mais de 1.800 brigadistas capacitados e mapeia recursos estratégicos, como veículos, equipamentos e rotas de acesso. A AMIF é responsável pela coordenação central do plano, de modo a garantir atualização e adaptação constante às mudanças climáticas, tecnológicas e operacionais. Mais do que uma estratégia de combate, o PAM Florestal é um modelo de governança colaborativa para a proteção ambiental e o fortalecimento da resiliência das comunidades diante dos incêndios florestais.
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