Reunião discutiu avanços no manejo florestal em Minas Gerais e oficializou a troca na presidência da Comissão

A Fazenda Bela Vista Florestal, no município de Campo Belo (MG), sediou ontem (28) uma reunião promovida pelo Sistema FAEMG/SENAR. O objetivo do encontro foi reunir os membros da Comissão Técnica de Florestas Plantadas para debater avanços no manejo florestal em Minas Gerais, além de formalizar a transição da presidência da Comissão.

Nos últimos dois anos, a Comissão foi presidida por Adriana Maugeri, que também é presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF). Agora, o cargo passa a ser ocupado por Ricardo Vilela, diretor na Empresa Bela Vista Florestal.

“Foi uma honra presidir a Comissão Técnica de Florestas Plantadas da FAEMG e contribuir para o fortalecimento do setor, sempre com o apoio de colegas comprometidos com a sustentabilidade e a inovação. A transição para o Ricardo [Vilela] simboliza a continuidade desse trabalho, com novos olhares e a mesma dedicação para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do nosso setor”, afirmou Adriana Maugeri.

A reunião contou com a presença de representantes da AMIF, da Empresa Bela Vista Florestal, de técnicos do Sistema FAEMG/SENAR, sindicatos rurais da região, empresários e produtores rurais.

A programação incluiu uma visita ao viveiro de produção de mudas de Cedro Australiano, onde foi destacada a exclusividade da Fazenda Bela Vista como o único produtor no mundo a utilizar melhoramento genético para a produção dessa espécie. Durante a visita, também foi demonstrado o plantio do Cedro Australiano em consórcio com a cafeicultura, com explicações sobre as técnicas de manejo, colheita, beneficiamento da madeira e as oportunidades de comercialização.

Segundo a engenheira florestal da AMIF, Fernanda Ribeiro, a reunião destacou práticas relacionadas à sustentabilidade e à inovação, bem como apontou caminhos para o desenvolvimento do setor florestal mineiro. “O encontro buscou integrar empresas, sindicatos e produtores rurais. Foi promovido um verdadeiro intercâmbio de informações sobre manejo florestal e produção agrícola. Esse tipo de iniciativa é extremamente positivo e precisa ser repetido com frequência”, conclui.

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