Por Diário do Comércio
A nova gestão do Conselho Deliberativo da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif) tomou posse em cerimônia oficial em Belo Horizonte no início desta semana. O conselho é formado por líderes das empresas associadas que representam os múltiplos segmentos do setor.
O diretor de Operações da Aperam BioEnergia, Edimar de Melo Cardoso, assumiu como presidente do Conselho, sucedendo o diretor do Grupo Plantar, Ricardo Carvalho de Moura, que continua na entidade ao lado de outros 11 conselheiros para a gestão 2022-2026. A atual presidente-executiva da Amif, Adriana Maugeri, segue em atuação no cargo.
“Nosso setor está em constante evolução e aprimoramento. O trabalho de entidades setoriais como a Amif é de extrema importância para integrar os múltiplos esforços dos atores que, mesmo com diferentes visões de negócio, convergem e compartilham o mesmo propósito de produzir, de forma cada vez mais eficiente e sustentável, dentro dos pilares ESG”, destacou o novo presidente do Conselho ao tomar posse, Edimar de Melo Cardoso.
A cerimônia contou com a participação do ex-ministro da Agricultura e indicado ao Nobel da Paz, Alysson Paolinelli, do presidente-executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, do governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, dentre outras autoridades.
Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2,3 milhões de hectares cultivados. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do País e consolida o Estado também como líder mundial em produção e consumo de carvão vegetal, segundo levantamentos da Amif, da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (Sindifer). As florestas plantadas fornecem madeira para a produção industrial de forma renovável, sustentável e em sua maior parte inclusive certificada em padrões nacionais e internacionais de manejo, tais como Cerflor, FSC® e Cadeia de Custódia.
A madeira produzida pela indústria florestal viabiliza produtos essenciais para a sociedade que estão presentes na vida de todos os brasileiros, tais como: o papel e celulose, painéis, chapas, pisos laminados, madeira serrada, madeira tratada, o carvão vegetal amplamente utilizado para a produção de aço, ferro gusa e ferroligas na indústria metalúrgica, além dos novos produtos que chegam ao mercado por meio de pesquisa aplicada, como a viscose produzida com celulose solúvel.
A diversidade no uso da madeira envolve a produção de mais de 5 mil bioprodutos nos segmentos de alimentação, medicamentos, eletrônicos, cosméticos, biocombustíveis, tecidos, etc. A indústria florestal brasileira também contribui para a qualidade do ar que respiramos: são mais de 4,5 bilhões de toneladas de carbono equivalente removidos da atmosfera, um volume três vezes superior às emissões de toda a indústria brasileira em um ano. Os dados indicam que esse setor segue à frente nas ações mundiais para a redução das emissões de gases do efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas.
“As florestas plantadas aliam tecnologia, manejo inteligente e produtividade, integrando os diferenciais do agronegócio e da indústria em uma junção positiva para a sociedade, fornecemos madeira, material nobre, renovável e limpo para uma demanda crescente por escolhas mais sustentáveis que estão moldando o futuro de nosso planeta. A Amif possui um time diferenciado que forma o seu Conselho Deliberativo, são líderes da indústria e do agronegócio que direcionam os caminhos, cada vez mais assertivos, que iremos trilhar daqui para frente”, afirma a presidente-executiva Adriana Maugeri.