Mapa reforça compromisso com o setor florestal brasileiro na conservação do meio ambiente

Pasta dedica esforços para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Setor de árvores cultivadas se apresenta como atividade sustentável no equilíbrio entre produção e conservação ambiental
AMIF e Sion Advogados debatem negociações de acordos ambientais em Workshop

A Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e o Escritório Sion Advogados realizaram um Workshop sobre negociações de acordos ambientais na tarde de terça-feira (28), em Belo Horizonte.
Presidente da AMIF participa do 2° Congresso de Direito Ambiental da OAB de Minas Gerais

A presidente da AMIF, Adriana Maugeri, participou do 2º Congresso de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais. A fala da presidente ocorreu na manhã dessa sexta-feira (24) e abordou aspectos como mudanças climáticas e incêndios florestais. Durante sua participação, Adriana destacou o protagonismo ocupado pelo setor florestal de Minas Gerais na economia do estado, além da capacidade de descarbonização em escala que o setor proporciona. “Minas Gerais está caminhando para se tornar referência nacional e mundial em desenvolvimento econômico via economia verde e circular. Afinal, somos o estado com a maior floresta cultivado do Brasil. Porém, para isso, precisamos refletir se a estrutura estatal e a legislação favorecem a descarbonização”, enfatizou. O 2º Congresso de Direito Ambiental da OAB-MG foi realizado por iniciativa da Comissão de Direito Ambiental, nos dias 23 e 24 de maio de 2024, no auditório da Escola Superior Dom Helder Câmara, em Belo Horizonte. O intuito do evento foi promover um amplo debate sobre temas importantes para o Direito Ambiental, mudanças climáticas e obrigações ambientais. A AMIF foi uma das patrocinadoras do evento. Esta notícia é de uso livre e irrestrito desde que seja creditada a autoria à equipe da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF).
Nutrição do solo / Euroforte – Galeria de fotos

Créditos: AMIF Na tarde do dia 25 de abril, a patrocinadora Euroforte, em parceria com a AMIF, realizou em Belo Horizonte um evento exclusivo voltado para a nutrição de florestas. O evento reuniu os Coordenadores Florestais e de Silvicutura das empresas associadas e proporcionou um momento de qualificação profissional e networking qualificado. A presidente da AMIF, Adriana Maugeri, participou do evento e falou sobre manejo florestal climático. A abordagem vem sendo utilizada por Maugeri para integrar, otimizar, ressignificar, impulsionar e qualificar as etapas usuais de produção florestal. O engenheiro agrônomo da RR Florestal, Ronaldo Luiz Vaz, conduziu uma palestra sobre os micronutrientes nas florestas de eucalipto. Vaz direcionou sua fala para aspectos como sanidade e produtividade de alto rendimento. Por sua vez, o professor da UFMS, Alexandre Beutling, conduziu uma discussão sobre tecnologias retardantes para o combate a incêndios florestais. Após as palestras, o público participou de um happy hour para interação e troca de ideias. ✅ Objetivo estratégico cumprido com este evento: incentivar a profissionalização da agroindústria florestal mineira.
AMIF participa de reunião com Comissão Europeia para destacar compliance da plataforma Selo Verde

O objetivo da reunião foi apresentar a Plataforma Selo Verde MG como ferramenta de demonstração de compliance de produtos agrícolas livres de desmatamento. Para comercialização com países da União Europeia, o bloco exige a comprovação de compliance ambiental por meio do Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR, na sigla em inglês). Produtos feitos com madeira estão listado no EUDR. A Presidente da AMIF, Adriana Maugeri, participou de uma reunião com autoridades do Governo de Minas Gerais, instituições parceiras e representantes da direção-geral de Parcerias Internacionais da Comissão Europeia e do Programa Al-Invest Verde. De acordo com Adriana Maugeri, a reunião representou um primeiro passo positivo para alinhamento entre o agro mineiro, as instituições governamentais e os membros da Comissão Europeia. “Os representantes da comunidade europeia ficaram muito impressionados com o Selo Verde. A intenção é que, realmente, a gente se aprofunde mais na plataforma para que ela seja uma ferramenta aceita pela União Europeia na declaração de compliance das culturas agrícolas mineiras”, destaca. Novas regrasAs novas regras para a importação do bloco foram apresentadas em 2019 e as empresas e países fornecedores têm prazo até dezembro de 2024 para se adequarem, antes do início da cobrança da documentação atestando que o produto não tem origem em áreas desmatadas. Organizada pelo Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Agricultura, Casa Civil e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a agenda de trabalho foi construída para demonstrar aos parceiros europeus como o estado está preparado para atender às exigências do novo regulamento da União Europeia. Representantes do setor produtivo e secretarias de Agricultura de outros estados também participaram da reunião. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, destacou a importância do “nada consta” para desmatamento, garantido pela plataforma. “Mostramos a sustentabilidade do agro de Minas e do país. A Plataforma Selo Verde MG está disponível no site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), e o próprio produtor pode conferir as informações sobre a sua propriedade, por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR)”, apontou. Da esquerda para a direita: a Presidente da AMIF, Adriana Maugeri, o Secretário de Agricultura de MG, Thales Fernandes, a representante da Diretoria Geral de Parcerias Internacionais da Comissão da União Europeia, Ingrid Jenezova, e o Gerente Sênior de Programas da Al-Invest Verde, Andrea Monaco. Produção sustentável A plataforma Selo Verde MG é fruto dos esforços conjuntos da Secretaria de Agricultura, do IEF e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e contou com o apoio do programa Al-Invest Verde da União Europeia. “Nossa atuação é para o fortalecimento de políticas públicas na América Latina, que promovem produção sustentável, especialmente das cadeias produtivas comercializadas com a UE. O Brasil tem uma legislação muito avançada e avaliamos que uma plataforma como o Selo Verde pode prover toda a informação necessária para atender aos requisitos da UE”, afirmou o Gerente Sênior de Programas da Al-Invest Verde, Andrea Monaco. Resultados A ferramenta comprovou que 99% das propriedades mineiras de café são categorizadas como áreas livres de desmatamento desde 2008, a data-base estipulada pelo Código Florestal. O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, ressaltou a importância do café para o estado. “Quando abrimos o mercado brasileiro para o resto do mundo no século XIX, a Europa teve um papel fundamental ao exigir dos empresários brasileiros produtos livres de mão de obra escrava. E mais uma vez, Minas Gerais e países europeus vivem um momento histórico com a preocupação com o meio ambiente, com a diminuição do desmatamento de áreas produtivas. Estamos colocando na mesa uma sugestão com o Selo Verde, mostrando o compromisso e cuidado do estado com o meio ambiente”, destacou o secretário-chefe. O estudo também comprovou que 95% das fazendas de soja e 93% das propriedades com florestas plantadas, principalmente de eucalipto, estão livres de desmatamento, com respeito às matas nativas e colocando o estado como vitrine da sustentabilidade da sua produção para o mundo. Combate ao desmatamento O secretário adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Leonardo Rodrigues, ressaltou que, para além de todas as funcionalidades, o Selo Verde MG tem como principal função o combate ao desmatamento. “É uma plataforma que vem se expandindo, que demonstra a origem dos produtos e também nos permite um controle maior sobre o desmatamento, que é um problema que gera danos mundiais. As mudanças climáticas estão diretamente relacionadas a isso”, destacou. O diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas, Breno Lasmar, destacou a importância da Plataforma Selo Verde MG para atuação do Governo de Minas na gestão da biodiversidade. “Temos essa responsabilidade junto com a UFMG em fazer com que os dados sejam rastreáveis, confiáveis e com isso a gente garanta uma atuação clara de todo o Governo para demonstrar seriedade sobre o assunto. Por meio disso, podemos garantir para o setor produtivo e para todo o mercado que os dados possuem um lastro significativo de informações, que vão fazer com que a gente consiga demonstrar a seriedade e segurança desse trabalho”, pontuou. Visitas A comitiva conheceu os projetos de sustentabilidade em algumas propriedades cafeeiras no Sul de Minas. No município de Carmo da Cachoeira, a Fazenda Lagoinha, com 200 hectares de café, tem o selo do Certifica Minas, programa de certificação do Governo do Estado. Há cinco anos na cafeicultura, a produtora Tatiana Reis investe em várias tecnologias sustentáveis. “Temos 25% de corredores naturais para a locomoção de animais silvestres dentro da fazenda e energia limpa. A gente tem essa responsabilidade de cuidar de todo o sistema, não simplesmente cumprir leis”, afirmou. O produtor Maurício Araújo Ribeiro apresentou as tecnologias usadas na produção sustentável da Fazenda São Gabriel, no município de Santana da Vargem, que também tem a certificação do Governo de Minas. Ele destacou a importância do Plataforma Selo Verde MG. “É mais uma ferramenta pra ajudar a comprovar para todo o mundo o trabalho diferenciado e de produção sustentável que a gente desenvolve há um bom tempo. É preciso aumentar as parcerias para que todos possam estar dentro da
Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA se reúne sob presidência de Adriana Maugeri

Ocorreu hoje (6), em Brasília, mais uma reunião da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, órgão ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A reunião foi aberta pela recém-empossada presidente, Adriana Maugeri, que reitorou a satisfação de estar à frente dos trabalhos da Câmara. A reunião também contou com a participação do presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e do diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Wilson Andrade. Como representantes do Mapa na pauta florestal, houve participação da secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda; da diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Lizane Ferreira; e da coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal, Jaine Cubas. Adriana Maugeri elencou alguns posicionamentos estratégicos que nortearão a gestão da Câmara nos próximos dois anos. Segundo ela, é preciso fortalecer o posicionamento do setor florestal dentro do MAPA a fim de estimular uma gestão assertiva em isonomia com as demais culturas agrícolas. Além disso, a presidente destacou a necessidade de apresentar a agroindústria florestal brasileira como referência governamental nas discussões sobre mitigação dos efeitos climáticos e recuperação ambiental, em equilíbrio com a elevada escala de produção do setor. “Os benefícios que a agroindústria florestal nacional apresenta são múltiplos. Muito mais que as florestas que são plantadas, o setor traz dignidade e renda para os produtores rurais. Refiro-me a um setor que possui produção em escala e isso é coisa rara em outras culturas agrícolas”, pontuou. A presidente também enfatizou que a Câmara Setorial deve se portar como uma fornecedora de dados sobre o setor florestal. “Vamos alimentar o MAPA com dados robustos , rastreáveis e confiáveis para que tenhamos uma fortaleza de posicionamentos capazes de combater falsas narrativas sobre a agroindústria florestal”, enfatizou. Por fim, Adriana Maugeri destacou que o setor só funciona com sinergia de todos os envolvidos nos processos de gestão e produção. Para ela, resultados são alcançados quando há caminhada em conjunto. Nesse sentido, a presidente fez um apelo para que todos participem de maneira presencial no lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas. O evento vai ocorrer no dia 21 de março, em Brasília, com a presença do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Informações oficiais serão divulgadas em breve nos canais de comunicação oficiais do MAPA e da AMIF. Esta notícia é de uso livre e irrestrito desde que seja creditada a autoria à equipe da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF).
Presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas se reúne com Ministro da Agricultura e Pecuária em Brasília

No Brasil, o setor florestal desempenha um papel fundamental na economia e contribui para a mitigação do desmatamento e de gases do efeito estufa A presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas e presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), Adriana Maugeri, se reuniu na manhã desta quarta-feira (6) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para apresentar o potencial da cadeia produtiva e ampliar os debates acerca do setor florestal brasileiro. A reunião também contou com a participação do presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e do diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Wilson Andrade. Como representantes do Mapa na pauta florestal, houve participação da secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda; da diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Lizane Ferreira; e da coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal, Jaine Cubas. De acordo com Adriana Maugeri, o grupo endossou um discurso mais institucional e reforçou a necessidade de articulação do Mapa em prol do desenvolvimento do setor florestal no Brasil. Além disso, o grupo mostrou os benefícios que o setor proporciona ao país, tanto em escala de produção e conservação, quanto em potencial de crescimento e expansão. “O Ministro da Agricultura ficou impressionado com o nosso potencial de recuperação de pastagens degradadas, com a capacidade de inclusão social do pequeno e médio produtor e, principalmente, com o nosso potencial em escala para mitigar os efeitos das mudanças climáticas”, enfatiza a presidente da Câmara, Adriana Maugeri. Na oportunidade, Paulo Hartung destacou os dados do setor florestal no Brasil. “Hoje temos no país 1 milhão e 300 mil proprietários que cultivam madeira e são fornecedores dos diversos arranjos produtivos. Nossa área de plantio é de 9,9 milhões de hectares. Além dessa área, temos em nossas empresas florestais 6,6 milhões de hectares de área conservada”, disse. Diante desses números, o Brasil ainda possui muito potencial para ampliar a produção florestal em todas as regiões do país, uma vez que existe demanda por bioprodutos originários de madeira legal. Ao chegar no mercado, a madeira de origem legal reduz a pressão sobre ambientes de vegetação nativa e faz uma contribuição significativa contra o desmatamento no país. A fala Renata Miranda na reunião corroborou com a premissa. “Nós temos falado da importância do Ministério da Agricultura assumir o protagonismo dessa cadeia produtiva tão forte no Brasil. E isso mitiga o principal desafio que temos, que é o desmatamento”, pontuou. O ministro Carlos Fávaro destacou que o setor florestal brasileiro é extremamente promissor e expressou vontade de unir esforços para trabalhos coletivos e em parceria. “As Câmaras Setoriais são uma das coisas mais valiosas que temos aqui no Ministério da Agricultura. São pessoas bem capacitadas que se dedicam e trabalham voluntariamente para que a gente possa dar as diretrizes nas políticas públicas”, destacou o ministro Fávaro. Por fim, Adriana Maugeri reforçou que o setor só funciona com sinergia de todos os envolvidos nos processos de gestão e produção. Para ela, resultados são alcançados quando há caminhada em conjunto. “Que juntos, a gente consiga promover esse tão querido setor”, finalizou. Câmara Setorial de Florestas Plantadas se reúne pela primeira vez em 2024 Durante a tarde de quarta-feira (6), em Brasília, ocorreu a primeira reunião de 2024 da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa. A reunião foi aberta pela recém-empossada presidente, Adriana Maugeri, que reitorou a satisfação de estar à frente dos trabalhos da Câmara. Adriana Maugeri elencou alguns posicionamentos estratégicos que nortearão a gestão da Câmara nos próximos anos. Segundo ela, é preciso fortalecer o posicionamento do setor florestal dentro do Mapa a fim de estimular uma gestão assertiva em isonomia com as demais culturas agrícolas. Além disso, a presidente destacou a necessidade de apresentar a agroindústria florestal brasileira como referência governamental nas discussões sobre mitigação dos efeitos climáticos e recuperação ambiental, em equilíbrio com a elevada escala de produção do setor. O que são florestas plantadas? As florestas plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, o setor florestal desempenha um papel fundamental na economia, sendo um dos maiores do mundo. Com uma vasta extensão territorial e condições climáticas favoráveis, o país possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas, com destaque para o eucalipto e pinus. Essas florestas são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica, pois proporciona matéria-prima para diversos setores industriais, além de contribuir para a preservação de ecossistemas naturais e a manutenção da biodiversidade. O setor florestal brasileiro também é reconhecido pelo seu avanço tecnológico e práticas de manejo sustentável, o que promove o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde está presente. Esta notícia é de uso livre e irrestrito desde que seja creditada a autoria à equipe da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF).
Presidente da AMIF é nomeada presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do MAPA

Por AMIF A presidente da AMIF, Adriana Maugeri, foi nomeada hoje (8), pelo Ministro Carlos Fávaro, como a nova presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). É a primeira vez que uma mulher assume este posto. Para Adriana Maugeri, essa é uma oportunidade única e estratégica para promover a necessária integração e o desenvolvimento de parcerias em prol do fortalecimento das múltiplas cadeias produtivas da agroindústria florestal brasileira. “O nosso objetivo na presidência da Câmara Setorial será ampliar e direcionar a voz e a força das cadeias produtivas do nosso setor, desenvolvendo com estratégia as necessárias alianças que compactuem com a urgente necessidade de dar amplitude ao desenvolvimento da economia verde nacional por meio do seu maior vetor na atualidade, as florestas produtivas”, destaca. Ainda de acordo com Adriana Maugeri, a nomeação no MAPA representa a conquista de credenciais frente à lideranças nacionais e internacionais que discutem questões sensíveis, como ao mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a ampliação do acesso à renda e à dignidade humana, dois produtos indiscutíveis da agroindústria florestal brasileira. Esta notícia é de uso livre e irrestrito desde que seja creditada a autoria à equipe da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF).
O novo desenvolvimento econômico verde

Adriana Maugeri – Presidente executiva da AMIF Assunto atual e de extrema relevância e prioridade de governos, empresas e sociedade é a conservação dos recursos naturais, principalmente após enfrentarmos a maior pandemia da história. Não resta mais dúvidas sobre a inadiável responsabilidade global em promover e incentivar a proteção ambiental como forma de reduzir riscos à saúde e assegurar a necessária e emergente recuperação econômica. No papel conservacionista o setor de florestas plantadas pede a dedicação e a atenção da sociedade para sua proposta. Em Minas Gerais, a maior cultura agrícola estadual, que produz 2,3 milhões de hectares de florestas para prover madeira sustentável à sociedade, conserva mais de 1,3 milhão de hectares de florestas naturais, isso representa a metade de toda a área conservada pelo poder público estadual. Somente esta atividade econômica do agro conserva nos principais biomas mineiros, o equivalente a mais de 1,3 milhões de campos de futebol de matas nativas. É maior cultura agrícola em área plantada em Minas e também uma das principais em volumes de negócios gerados, porém o foco é demonstrar como uma atividade econômica relevante como esta pode ao mesmo tempo ser também uma das principais conservadoras ambientais, aliando em sua essência o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, algo que para muitos ainda é improvável. O setor cultiva árvores, pura vida, criação divina que com o auxílio da ciência são melhoradas para que melhor se adaptem aos diferentes climas e demais condições físicas em constante alteração de forma a produzirem madeira de qualidade e de forma renovável, em longos ciclos produtivos capazes de multiplicar os principais benefícios ambientais que proporciona. A relação entre as florestas plantadas e as florestas e matas nativas é simbiótica no modelo de manejo que o setor adota; protegem, oferecem serviços ambientais somatizados e juntas amenizam clima, protegem solo, recursos hídricos e disponibilizam para a sociedade usos múltiplos destas florestas. Obviamente que nem tudo são flores, ainda existem aqueles que insistem em produzir de forma inadequada e em desrespeito ambiental. Não se deve desclassificar uma atividade econômica tomando por referência os maus representantes, estes devem ser excluídos e devidamente responsabilizados por aturarem contrariamente aos princípios e valores prezados por quem cultiva árvores de forma sustentável. Quem planta florestas de forma responsável não desmata, e sim, utiliza áreas que já passaram pela intervenção e uso humano, denominadas áreas consolidadas. É inadiável e imprescindível a união de esforços efetivos entre o setor produtivo, governo e sociedade para combater de forma implacável a perda de recursos naturais que nos coloca frente a frente a incontáveis riscos, alguns irreversíveis, como o aquecimento climático e a escassez hídrica. As florestas plantadas são escudos às matas naturais, mas elas também sofrem e padecem dos mesmos riscos, porque também são formadas por árvores que mesmo de espécies diferentes, padecem frente à perda dos recursos naturais necessários. A conservação e o enfrentamento à crescente e ameaçadora perda ambiental é prioridade do setor que precisa da qualidade de clima, água, solo, nutrientes, fauna ao seu favor para garantir o suprimento de madeira demandado pela sociedade e desta forma, proteger a pressão que as florestas nativas recebem por quem ainda não despertou para a promoção ambiental. Um dos principais bioindicadores da qualidade ambiental dos plantios florestais em simbiose com as matas nativas são as abelhas. Hoje, praticamente em todas as áreas plantadas estão instaladas inúmeras caixas de abelhas em ações sociais colaborativas entre os produtores florestais e as comunidades locais para a produção do mel e seus subprodutos, tornando hoje o mel de eucalipto e o misto deste com a florada silvestre um dos principais produtos da indústria apícola nacional. Mais uma vez alinhando desenvolvimento econômico com conservação de florestas e inclusive das abelhas, apontadas hoje como uma população decrescente em nível global. Em Minas Gerais uma das mais claras ameaças às florestas são os incêndios que causados em sua grande maioria pelo homem, consomem, de forma crescente, ano após ano, centenas de milhares de hectares de vegetação, causando a perda de vida, material genético, animais, moradias, empobrecimento de solo, alteração climática, doenças respiratórias, perda de água e do investimento de homens e mulheres que acreditam na produção de árvores como atividade econômica limpa, renovável e que proporciona a conservação de milhões de hectares de vegetação nativa. Somente teremos uma sociedade saudável se de fato formos um planeta saudável. A aliança necessária entre a conservação ambiental, a promoção da vida humana e a vigilância climática deve ser o centro das decisões estratégicas para a agenda da recuperação econômica de quem acredita que ainda há esperança. Bons exemplos não faltam e buscam retribuir a sua atenção e confiança com sustentabilidade socioambiental, promovendo o novo e desejado desenvolvimento econômico verde. Esta notícia é de uso livre e irrestrito desde que seja creditada a autoria à equipe da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF).